Atos De Quem Ama

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Quem Somos

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Qual a razão de suas lágrimas?


Os momentos de dor e de grandes conflitos geralmente nos levam a reflexão do que estamos vivenciando, precisamos pensar a respeito, nos sondar, analisar os fatos, reconhecer as nossas falhas e trabalharmos em nós as mudanças necessárias, por mais óbvio que seja esse processo, a maioria das pessoas não consegue compreendê-lo, pelo menos na prática, naturalmente pensam nos seus problemas com o objetivo de encontrar as falhas que justifiquem o seu sofrimento para punir a si mesmos, outras pessoas, ou até mesmo as circunstâncias, gastam mais energia pensando no problema do que propriamente na solução do mesmo

Muitos falam dos seus arrependimentos no passado e do seu desejo de voltar no tempo para mudar os fatos, se consomem em lembranças de coisas que já ocorreram e que não podem ser modificadas, lembram de coisas que até o Senhor não se lembra mais, Isaías 43:25 – “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”. E se esquecem que o Senhor os chamou para novidade de vida, se você de fato se arrepende das suas atitudes passadas, concentrem-se em construir um futuro melhor, as misericórdias do Senhor se renovam sobre nós toda a manhã, tome posse delas e dê um novo rumo a sua vida dentro da direção de Deus.

Caso você esteja passando por uma situação difícil onde você não seja necessariamente o responsável por ela, ou seja, infelizmente as coisas não saíram conforme o planejado, o Senhor te diz: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”. Isaías 55: 8 e 9

Se você entregou verdadeiramente a sua vida a Jesus, Ele a está conduzindo, do modo Dele, com a visão Dele que é ilimitada para cuidar das nossas vidas

Porque você entregou a sua vida a Jesus? O que te motivou a isso?

Salvação? Bênçãos? Plenitude de vida? Comunhão com Deus?

Assim como você, Deus deseja que você usufrua de tudo isso, da sua salvação, bênçãos, plenitude de vida e comunhão com Ele, mas para vivermos isso, precisamos ser transformados conforme diz a palavra em Mateus 9:17 - “Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam”.

Precisamos receber e conservar a porção que Deus tem para as nossas vidas, por isso o Oleiro nos despedaça em suas mãos, muitas vezes através das circunstâncias para transformar a nossa estrutura, para fazer de nós vasos novos que possam ser cheios da sua glória

Deus permite certas situações em nossas vidas com o objetivo de nos aperfeiçoar para vivermos o propósito do nosso chamado, a bíblia descreve Jó como homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal, no entanto Deus permitiu que esse homem passasse por situações insuportáveis a nossos olhos, naquele momento Deus olhou a vida de Jó e das pessoas ao seu redor, que ao invés de se compadecerem do seu sofrimento, se preocupavam em procurar pecados em Jó para justificar o que estava acontecendo na vida dele, Jó questionou a Deus em alguns momentos de intenso sofrimento, mas no final declara o seu arrependimento em ter questionado o Senhor, porque as experiências que Jó teve com Deus foram acima de todo o seu sofrimento, disse que antes só conheci Deus de ouvir falar, mas que agora os seus olhos podiam vê-lo

O apóstolo Paulo fez grandes coisas no nome de Jesus, além das várias lutas ele declara em 2 Coríntios 12:7 ao 10 - “E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.
E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”.

Paulo andava no centro da vontade de Deus, orou ao Senhor para intervir a seu favor e Deus lhe disse que a sua graça lhe bastava e que o seu poder era aperfeiçoado na fraqueza de Paulo, esse homem aprendeu mais uma lição valiosa que devemos aprender também, que é dentro da nossa fraqueza, da nossa limitação que o Senhor faz os seus prodígios e maravilhas para que fique evidente que a honra e a glória são Dele e não nossa, no mais, a graça do Senhor nos basta, Ele já venceu o mundo por nós e concedeu a salvação para todo aquele que Nele crer

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. Mateus 11:28

Será que o seu sofrimento não é propósito de um convite que o Senhor está te fazendo para se achegar mais intensamente a Ele? Buscá-lo como você nunca buscou antes e declarar maravilhado como Jó que antes você conhecia Deus de ouvir falar, mas que agora os seus olhos podem vê-lo!

“Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”. João 6:37

O Senhor não nos lança fora quando nos aproximamos Dele com as nossas imperfeições, Ele não desiste de nós, Ele nos molda, transforma o nosso caráter para que possamos viver os planos maravilhosos que com tanto amor e carinho Ele sonhou para as nossas vidas, Ele nos trata como filhos, nos corrige, operando o seu querer em nossas vidas para que sejamos participantes da sua santidade

Hebreus 12: 1 ao 13 - Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido;
Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.
E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados,
E fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja não se desvie inteiramente, antes seja sarado.

Se você busca entender o motivo do seu sofrimento, saiba que é única e exclusivamente para o seu bem, se você entregou a sua vida a Jesus, através do seu sofrimento Ele está te curando, te libertando, te oferecendo momentos de intimidade com Ele, trabalhando o seu coração para amar o seu próximo, para perdoar, te dando disposição para ajudar quem precisa, Ele quer te abençoar, abençoar muitos através da sua vida, quer que você viva o sobrenatural, viva coisas que o mundo diz que são impossíveis de se viver, deseja e trabalha sem medir esforços para que você seja realmente feliz!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Recaídas


De repente, você se ver escravo de um pecado sexual, seja masturbação, seja a própria prática do sexo ilícito ou mesmo a pornografia, aí você decide fugir de toda essa imundície e manter uma vida santa e irrepreensível. Nos primeiros dias você consegue, parece impossível, mas você se esforça, sente angustia da abstinência, mas, aos poucos, lentamente você vai se mantendo firme, forte e diz não ao pecado. Aí você gosta da sensação de ter vencido a tentação e o pecado, pois pra você e pra qualquer pessoa, vencer é o lema!

Mas, quando, menos espera, você tem uma recaída! É tentado, tá carente, não consegue resistir a fragilidade ou a pressão que a tentação exerce sobre sua vida. O sentimento de fracasso e autopiedade levam você a pensar o quanto parece ser um fracassado, um frustrado e até mesmo uma vergonha para aqueles que acreditaram em você. Mas, às vezes perder nos faz repensar e verificar por que aconteceu tal  recaída. Não importa o tamanho ou o grau da recaída, mas ficamos como que inertes no momento em que isso acontece. Parece que o mundo acabou, principalmente quando tudo estava ocorrendo bem e estava conseguindo vencer as lutas interiores em sua vida.

Por que as recaídas acontecem? Por que Deus deixa isso acontecer sabendo que você está lutando pra não cair em tentação?

O objetivo aqui não é explicar as razoes das recaídas, mas saiba que Deus deseja o bem de todo ser humano. Ele é o mais interessado em ver-nos livres de todas e quaisquer recaídas que sobrevenha em nossas vidas.
No entanto, é preciso salientar que por causa do livre arbítrio que o homem tem por direito (Genesis 3), Deus permite que a nossa vida tenha altos e baixos.
Porém, Jesus, conhecendo de perto a situação da humanidade e o sofrimento que lhe sobrevenha todos os dias e ainda continua nos assolando, encorajou: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" - João 16:33b

O que fazer então pra não cairmos tanto, principalmente nos mesmos tropeços?
O que vai ser descrito adiante não indicam soluções que vão exterminar de vez as recaídas em sua vida, pois não tenho nenhuma pretensão em ser detentor de nenhuma verdade absoluta, mas também compartilhar e adquirir conhecimento nunca é demais e nos ajudar enxergar melhor as circunstâncias.

Falta de conhecimento: A Biblia diz que “o meu povo perece por falta de conhecimento”Oséias 4:6. No novo testamento Jesus foi mais enfático: “Errais por que não conheceis nem as Escrituras e nem o poder de Deus”
Tanto o conhecimento humano quanto divino é necessário pra nós entendermos o que está se passando ao nosso redor.

Conhecimentos adquiridos no período escolar ou na faculdade, nos livros e nos meios de comunicação são bons e nos auxiliam a muitas coisas, mas sem conhecer o que Deus diz corremos o risco de diariamente cair no mesmo ou em vários erros.

Conhecer a verdade: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertarás”(João 8:32). Qual têm sido as palavras que você tem declarado ou que tem ouvido a respeito do que você está passando? São verdades ou palavras ludibriadas com uma máscara contendo verdades?

Diante de tantos conhecimentos que nos cercam, às vezes fica difícil de saber em que acreditar. Por isso que conhecer a verdade, buscando-a incessantemente, que nos levará a uma liberdade. Por mais que seja dolorosa a palavra, mas expressa pela verdade nos sentimos melhor. Nosso horizonte muda de foco e passamos a acreditar que é possível se levantar de novo e continuar na batalha que temos de enfrentar nessa vida.

Guiado pelo Espírito Santo: só o Espírito Santo sabe nos guiar a toda a verdade e só Ele nos convence do pecado, da justiça e do juízo.
Com Ele parece que a vida não está andando, não está surtindo efeito ou que não terá momento de descanso; sem ele, então, é sofredor e o desânimo vem à tona.
Acalma-te, aquieta-te, espere e agrada-te no Senhor e Ele concederá os desejos do seu coração.

Santificado pela Palavra: Ser santo significa ser separado. A palavra de Deus nos ensina a separar aquilo que vai trazer alegria, refrigério, encorajamento e capacitação pra driblar e vencer as tentações.

Compartilhar: Como é importante uma amizade sincera, solida e firmada em Deus. Compartilhar suas lutas com alguém de confiança, que tem o desejo de te ver de pé, com cabeça erguida, é maravilhoso. Busque amigos que de fato vão te levantar, estender a mão na hora em que você mais precisa. Que verá suas falhas, mas que também te ajudará de alguma forma encontrar a melhor solução em oração com você; pois se consegue lutar sozinho seja humilde e peça um ombro pra te apoiar. Compartilhe suas lutas, suas recaídas, suas angustias e seus sofrimentos a Jesus. Ele é o amigo mais chegado que um irmão e é fiel pra perdoar seus pecados e purificar de toda a injustiça.

Mais uma vez quero salientar que esses pontos não funcionam como se fosse partículas mágicas e Deus é surpreendentemente criativo e esperto em resolver situações que aos nossos olhos não tem mais jeito.

Deus é zeloso em fazer cumprir sua Palavra, no entanto nós queremos tudo resolvido  pra ontem, então, caímos por causa da nossa ansiedade e desespero.
Que o amor, a graça de Deus e a fé em Jesus te ajudam nos momentos em que tudo vai te fazer esmorecer e desistir.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Compreendo o surgimento e desenvolvimento do lesbianismo!


A homossexualidade feminina não tem um modelo de desenvolvimento previsível e é capaz de alternar durante a vida da mulher, com períodos de heterossexualidade. Muitas lésbicas crêem que sua sexualidade é uma opção que fizeram com fruto de seus interesses políticos feministas. Mesmo assim, creio que o caminho mais comum ao lesbianismo é uma situação de vida que cria uma atitude profundamente ambivalente para com a feminilidade, transmitindo a mensagem interna: “Não é seguro e nem desejável ser uma mulher.”

Essa psique feminina ferida pode ser o motivo de muitas lésbicas serem patrocinadoras de causas políticas feministas. A psicoterapeuta Diane Eller- Boyko, a ex-lésbica casada, observa o seguinte:

Nossa cultura honra especialmente o masculino – a força, o domínio, a realização e a luta. Isso cria em muitas mulheres uma divisão neurótica de suas naturezas autênticas. A mulher reprime a ferida e a dor internas e começa a identificar-se com o masculino. É a partir das feridas na psique feminina ferida que ainda não sararam que ela se torna agressiva e fala alto. Muitas mulheres hoje são deprimidas, fechadas e super ativas.

O lesbianismo, muito naturalmente, alia-se com o feminismo. Na comunidade lésbica, ouve-se: “Você não precisa de um homem, pode atuar por conta própria”. Ou: “Para que servem os homens? Só querem uma coisa. Quem precisa deles?”. Isso, combinado com uma atitude de rebeldia para com a idéia de receptividade, é parte do lesbianismo.

Contudo, a receptividade é o próprio cerne do feminino. Em vez de patrocinar uma guerra contra os homens, precisamos trazer de volta o espírito doador de vida do feminino.

Sem o saber, muitas mães transmitem uma imagem nada atraente de feminilidade a suas filhas. Como explica Eller- Boyko:

Mas que não podem honrar o feminino em suas próprias naturezas tornam-se indisponíveis, desinteressantes, deprimidas, iradas e compulsivas – vivem por causa de rituais neuróticos que elas usam a fim de preencher o cerne vazio de seu ser. Suas filhas são machucadas por isso. E, assim, as filhas levam em frente essa ferida ao espírito feminino para mais outra geração.

Tal jovem senhora pode procurar uma ligação mais profunda com o feminino por meio de um relacionamento intenso de mesmo-sexo. As mulheres, por natureza, procuram criatividade, tranqüilidade, um sentimento de ser centrada. Mas, diz Eller- Boyko, quando uma mulher privada de identificação de gênero fica perto de outra mulher, “sentimentos de atração pelo mesmo sexo podem vir à tona porque ela pensou que essa afinidade era uma manifestação sexual. Essa rica experiência emocional torna-se sexualizada. Mas não diz respeito à sexualidade”.

O que é tão poderoso sobre um relacionamento lésbico é que uma mulher sente-se realizada ao estar ligada com aquilo com que perdeu contato – sua própria feminilidade:

A ligação com outra mulher a leva a sua própria vida interna, àquela parte de si em que ela começa a experimentar sua própria natureza feminina...

Mas quando uma mulher já rejeitou sua própria feminilidade, ela paga um preço. Porque, ao buscar unir-se com outras mulheres, ela está tentando unir-se consigo mesma – e esse tipo de união, afinal, não é capaz de curar a psique.

Com outra mulher, ela terá só a ilusão da inteireza. A “sombra” – representando aquelas verdadeiras necessidades desenvolvidas e que nunca foram satisfeitas – passarão a assombrá-lá.

A situação da moça que acaba por sentir uma atração homossexual por outras mulheres é, sob vários aspectos, simétrica da do rapaz, embora a comparação não seja absoluta, pois a variedade dos fatores preparatórios é maior que no homem.

Quando eram crianças, muitas mulheres com inclinações lésbicas tiveram a sensação de não serem compreendidas pela mãe. Esta sensação de distância da mãe apresenta muitas facetas. Um exemplo significativo é o de uma mulher que me dizia: “A minha mãe fez tudo por mim, mas era muito difícil conseguir falar com ela das minhas coisas pessoais e do meu mundo afetivo”. Outras queixas: “A minha mãe nunca tinha tempo para mim”, “A minha mãe dava-se muito mais com a minha irmã do que comigo”; “Ela tratava de todas as coisas por mim e fez com que eu ficasse uma criancinha pequena”; “Ela estava muitas vezes  doente”; “Esteve internada várias vezes em um hospital psiquiátrico”; “Abandonou a família quando eu ainda era pequena”; etc.

Às vezes a moça teve de assumir o papel materno relativamente ao resto da família, por ser a irmã mais velha ou teve de fazer papel de mãe por esta não exercer a função como devia. Empurrada para esta situação, a moça sentiu-se, ela própria, privada do calor de uma mãe que a compreendesse.

Também há casos em que a mãe se sentiu inibida como mulher, ou não à vontade no seu papel feminino, inspirando à filha uma atitude crítica contra aquilo que entendia por papel feminino, transferindo essa imagem à filha, de modo que a moça alimentou uma atitude de rejeição contra a sua própria natureza feminina. 

Algumas mulheres lésbicas tinham a impressão de que a sua mãe teria preferido um filho rapaz em vez delas e, portanto, sentiram-se levadas a imitar comportamentos e proezas de rapaz, em lugar dos que seriam próprios de uma moça.

É a mãe que contribui em primeiro lugar para a confiança de uma moça em si própria como mulher. Quando a mãe consegue que a sua filha se sinta apreciada como mulher, a moça sente-se à vontade no mundo feminino e entre as companheiras da sua idade. Nas mulheres com orientação homossexual, muito freqüentemente, o relacionamento com a mãe não era pessoal e confidencial; não havia partilha de interesses femininos, nenhuma atividade de caráter feminino realizada em conjunto. Em conseqüência, a moça não se sentiu devidamente apreciada como uma moça: quer dizer, diferente de um rapaz, mas tão digna de apreço como ele.

O modelo das relações pai-filha também parece assumir um número considerável de variantes. Algumas mulheres com tendências lésbicas estavam excessivamente apegadas ao pai como o “amigo especial”. Às vezes esta dependência era uma espécie de escravidão, pois o pai queria-as numa função específica, de modo que a relação não era natural e livre de coação. Em alguns casos o pai teria preferido que a filha fosse um filho, um camarada, e estimulava  nela certas atitudes, interesses, atividades de tipo masculino, dando uma importância desproporcionada, por exemplo, aos seus resultados profissionais na escola ou às suas classificações desportivas ou ao desempenho de papéis sociais importantes. Compreensivelmente, a moça sentia-se incompreendida no seu íntimo e não aceite de forma realista como a pessoa que de fato era.

Em outros casos, o pai via na filha o apoio e o conforto de uma figura materna, tinha o costume de gabá-la e colocava-a numa situação privilegiada, mas, na realidade, fazia isto para comprar a sua dedicação. Também houve registros de casos de pais com personalidade débil, que se apoiavam excessivamente na mulher. Em todas estas situações, os laços emocionais da mulher lésbica adulta com o pai continuavam a girar à volta da “criança de outrora”, que ela leva em si.

Ao contrário, outras mulheres com este problema não tinham sido as “meninas do papai”, mas antes as filhas não desejadas e não aceitas, pelo menos a julgar pelo modo em que elas próprias viram a sua situação. 

Freqüentemente eram criticadas, sentiam o desprezo ou pelo menos a falta de interesse em relação a elas. Os comportamentos e interesses masculinos hiper-compensativos de algumas destas mulheres podem ser atribuídos a uma reação contra essa atitude de não aceitação por parte do pai, levando a moça a olhar o papel masculino como superior e procurando desempenhá-lo. Foi assim que, as sensações negativas contra o pai juntamente com os esforços masculinizantes hiper compensativos, com o objetivo de viver ao seu nível e de conquistar o seu apreço, confluíram no complexo neurótico.

Para concluir, uma boa e normal relação pai-filha é estatisticamente menos freqüente  nas mulheres com orientação homossexual que nas mulheres heterossexuais.

Outras Influências

Em algumas mulheres, um complexo de serem feias, com o matiz de se sentirem menos femininas, menos atraentes como moças, pode ter tido uma influência como fator desencadeante da evolução homossexual.
Em outros casos, o impulso partiu da comparação com uma irmã, considerada (pela própria moça ou pelo ambiente) como mais atraente ou melhor sob outros aspectos.

Em outros casos ainda, a moça sentia-se inferior relativamente aos seus irmãos – “Sou apenas uma moça”-, procurando imitá-los na sua masculinidade.  Na adolescência, o tipo de atenção de que foi objeto por parte do outro sexo pode ter aberto a ferida: “Não me acham atraente como as outras moças”, “Não me convidam”, e situações semelhantes. Uma moça que se sente menos apreciada pelos rapazes pode chegar a admirar a feminilidade de outras moças em que os outros reparam mais. Alguns fatores de predisposição como os mencionados acima inter atuam e reforçam-se mutuamente, tanto nas moças como nos rapazes.

Uma parte das moças que posteriormente desenvolveu um complexo lésbico comportava-se de certo modo menos como moças ou como mulheres do que corresponderia à sua idade; isto produzia nelas uma impressão de insegurança no papel feminino, como possíveis reações hiper-compensativas, tais como o assumir atitudes de desleixo e indiferença, de querer liderar e dominar à viva força, procurando superar os rapazes em masculinidade, ousando tudo, comportando-se de modo agressivo, sendo rudes e duras. Podem ter mesmo alimentado um manifesto desagrado pelos comportamentos, os vestidos e as atividades domésticas femininas. 
Esta afirmação masculina de hiper-compensação aparece marcada pela perda da doçura natural. Aliás, esta segurança é uma exibição: percebe-se bem toda a tensão emocional que corre por baixo.

Não se quer dizer que as mulheres com esse complexo tendam sempre a comportar-se de modo “masculino”; nem que as mulheres que assumem aquelas atitudes tenham por força inclinações lésbicas; mas existe uma correlação. De qualquer modo, um comportamento excessivamente masculino nas mulheres é quase sempre um sintoma de complexo de inferioridade.

O principal fator no desenvolvimento de uma orientação lésbica é a comparação que a moça faz com as outras da mesma idade e com certas mulheres “ideais” mais maduras. Tal como no caso dos rapazes, o fator crucial é subjetivo, isto é, a imagem que a moça tem de si mesma. Por esta razão, às vezes, embora não seja o mais freqüente, uma moça cujo comportamento, objetivamente, seja perfeitamente feminino pode evoluir no sentido de um complexo lésbico.

Na adolescência uma moça quer ter amigas e ser uma delas. A sua solidão e o seu sentido de marginalização fazem suspirar por amigas admiradas ou algumas figuras de mulheres ideais. Se uma moça se sente privada do afeto e da compreensão da mãe, pode voltar-se para um tipo de mulher ideal que possui aos seus olhos as características maternais desejáveis: por exemplo, uma professora afetuosa ou condescendente, ou uma moça mais velha que se apresenta com atitudes maternais. A moça que se auto-comparece quer ter a atenção exclusiva do seu ídolo e agarra-se a essa esperança: “Quem me dera que ela me quisesse devotar o seu amor!”.

“A queixa de muitas mulheres lésbicas era que bem poucas tinham podido encontrar verdadeiras amizades na sua adolescência”, escrevem os psicólogos americanos Gundlach e Riess nas conclusões de uma investigação sobre mais de 200 mulheres socialmente bem adaptadas que sofriam deste complexo. A “criança queixosa” interior continua a alimentar-se dos mesmos sentimentos que tinha na juventude: inferioridade, solidão, auto-compaixão e uma ânsia insaciável.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O mal da pornografia

Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre a pornografia? Olhar pornografia é pecado?"

Resposta:
De longe, a maioria das buscas na internet são relacionadas à pornografia. A pornografia é desenfreada no mundo de hoje. Talvez mais do que qualquer outra coisa, Satanás tem obtido sucesso em torcer e perverter o sexo. Ele tomou o que é bom e justo (sexo com amor entre esposo e esposa) e o substituiu com prazer desenfreado, pornografia, adultério, estupro e homossexualidade. A pornografia é simplesmente o primeiro passo em uma escorregadia ladeira de iniqüidade e imoralidade (Romanos 6:19). Assim como um usuário de drogas é levado a consumir quantidades maiores e mais poderosas de drogas, a pornografia arrasta o ser humano, levando-o a pesados vícios sexuais e desejos ímpios.

As três categorias principais de pecado são: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (I João 2:16). A pornografia definitivamente nos causa a luxúria (iniqüidade) da carne, e isto inegavelmente é a luxúria (iniqüidade) dos olhos. A pornografia, definitivamente, não se qualifica como uma das coisas nas quais devamos pensar: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8). A pornografia é viciante (I Coríntios 6:12; II Pedro 2:19), destrutiva (Provérbios 6:25-28; Ezequiel 20:30; Efésios 4:19), e leva à iniqüidade sempre crescente (Romanos 6:19). Desejar outras pessoas em nossa mente (a essência da pornografia) é ofensivo a Deus (Mateus 5:28). Quando a habitual devoção à pornografia caracteriza a existência, isto demonstra que esta pessoa não é salva (I Coríntios 6:9).

Se há alguma coisa que pudesse mudar em minha vida antes de me tornar um cristão, isto seria meu envolvimento com a pornografia. Graças sejam dadas a Deus – Ele pode e Ele dará a vitória. Você está envolvido com pornografia e deseja libertação? A seguir, alguns passos para a vitória: (1) Confesse seu pecado a Deus (I João 1:9). (2) Ore para que Deus limpe, renove e transforme sua mente (Romanos 12:2). (3) Peça a Deus que encha sua mente com Filipenses 4:8. (4) Aprenda a possuir seu corpo em santidade (I Tessalonicenses 4:3-4). (5) Compreenda o real significado do sexo e dependa apenas de seu cônjuge para satisfazer suas necessidades (I Coríntios 7:1-5). (6) Compreenda que, se você andar em Espírito, você não satisfará os desejos da carne (Gálatas 5:16). (7) Dê passos práticos para reduzir sua exposição a imagens gráficas (por exemplo, instale em seu computador bloqueadores de pornografia, limite o tempo para televisão e vídeos, encontre um outro cristão que possa orar e ajudar você, e a quem possa “prestar contas”: sua esposa ou esposo, se você for casado ou casada).

Saída da homossexualidade... Possível?























Passos para quem se converteu a Jesus Cristo e quer deixar o comportamento homossexual.

1- A mudança só será possível depois que o indivíduo reconhecer e confessar que sua atitude e conduta precisam ser transformadas.
É uma questão de decisão. Homossexualismo não é imutável. Alguns psicólogos afirmam que as pessoas não são homossexuais, mas estão homossexuais. Homossexualismo é um comportamento aprendido e, portanto, pode ser desaprendido;


2- O homossexual deve confessar seus pecados e temores a Deus e pedir-lhe que o purifique no Sangue de Jesus (1 Co 6.9 a 11);

3- Aquele que deseja a mudança deve pedir a Deus que lhe dê profunda consciência de pecado através do Espírito Santo (Jo 16.8) e um grande desejo de mudança de mente (Rm 12.1, 2);

4- O envolvimento com uma igreja local é extremamente importante para o crescimento espiritual, para a restauração emocional, para a socialização com pessoas que sempre foram heterossexuais. Isso é o que nos ensina Hebreus 10.25: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações.” A unidade cristã é decisiva para o homem e a mulher que estão saindo do homossexualismo;

5- Saber que há tentações e que o pecado, o mundo, a carne e o diabo devem ser vencidos. As carências e vulnerabilidades do ser humano levam a equívocos sexuais. Buscar entender 2 Co 5.7. Observe o que declarou um ex-homossexual americano: “Você é heterossexual em Cristo. Não importa a profundidade de seus sentimentos homossexuais, pois profundamente jaz dentro de você sua identidade heterossexual, enterrada debaixo de milhares de temores.” (Extraído do livro Deixando o Homossexualismo, Ed. Mundo Cristão. Ver Apêndice Livros Indicados);

6- Esperar sempre em Deus a força e o poder para a mudança (Fp 1.6 a 9);

7- Obedecer os conselhos recebidos do conselheiro, se tem convicção que essa pessoa foi posta por Deus em sua vida;

8- É preciso aprender a disciplinar os pensamentos (Rm 12.1, 2) e hábitos (pessoais e públicos) para vencer as tentações;

9- Contar com a ajuda de um ministério cristão de apoio a homossexuais também é muito importante;

10- Falar com Deus sobre os problemas, tentações, tristezas, decepções etc., sempre com absoluta sinceridade, sabendo que Ele é onisciente e é, também, o amigo mais compreensivo;

11- Deve confessar a Deus e ao conselheiro se cair durante o processo pois, do contrário, pode haver desânimo profundo, hipocrisia e acusação do diabo. A confissão e o abandono do pecado também trazem uma profunda consciência do perdão de Deus (ler Pv 28.13 e Tg 5.16);

12- Uma vida de leitura bíblica, oração, jejum e louvor é a melhor arma para se vencer o homossexualismo pois, como disse Frank Worthen, fundador do ministério Amor em Ação (EUA) “Os indivíduos que têm maior chance de abandonar o homossexualismo são aqueles que se entusiasmam com Deus, que antecipam o que Ele vai fazer em suas vidas. Eles vêem Deus trabalhando até mesmo em pequenos detalhes da vida deles, e seus corações estão cheios de louvor.” (Extraído do livro Deixando o Homossexualismo, Ed. Mundo Cristão);

13- Evitar amizades que possam influenciar na volta às práticas homossexuais assim como filmes, programas, revistas e lugares onde há pornografia, objetos do passado e tudo que exerça influência homossexual etc.
“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Co 5.7)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dependência emocional e seus males a alma!


Mesmo depois de adultos, muitos desejam ser protegidos por alguém. Não digo apenas no sentido material, mas, principalmente, no sentido de apoio emocional.Vivemos acreditando que a qualquer momento, em qualquer situação extrema, contaremos sempre com o socorro de alguém mais sábio e mais forte, o eterno salvador, incapaz de impedir nossos fracassos.sto acontece porque somos treinados pela sociedade e, muitas vezes, educados por nossos próprios pais, para a dependência. Quando adultos muitos, ainda na adolescência, suspiram pela liberdade, proclamam o desejo de fazer o que quiserem com suas vidas, aparentemente dispensando a aprovação do outro, sejam os pais, vizinhos, amigos ou quem for.

No entanto, esse desejo de liberdade muitas vezes entra em conflito com um outro desejo, o da segurança, a vontade de se livrar de situações ameaçadoras graças à proteção de um terceiro. Por isso, a liberdade desejada torna-se também assustadora, que evoca riscos e solidão. E nos transforma em seres ambivalentes, que vacilam entre ser dependentes e independentes.

Não é por termos recebido uma educação para a dependência, que rigidamente, temos que nos tornar dependentes. A busca da independência, por outro lado, não significa buscar o isolamento de todos. Todos nós dependemos de atenção, afeto, carinho, amor. Muitos ainda dependem de alguém financeiramente. Mas o pior tipo de dependência é a que torna a pessoa escrava de drogas, álcool, tabaco, sexo, comida ou outras formas de compulsão. E também a que faz com que alguém seja dependente psicologicamente de outra pessoa.

O desejo inconsciente de que alguém cuide de nós pode nos sujeitar a várias formas de dependência psíquica. Ser dependente é como pedir - ou muitas vezes, implorar:
 "cuide de mim, pois eu não consigo", em todos os sentidos. Pessoas com este comportamento são sujeitas a relações falsas e, se a própria pessoa acha que não consegue cuidar de si mesma, não se suportando, por que alguém a suportaria?

Dificilmente uma relação verdadeira e autêntica suporta isso por muito tempo. Qualquer relação deve ser baseada em trocas equivalentes e supõe pessoas inteiras. A dependência emocional mostra uma pessoa fragilizada, fraca e carente, que pode causar muitos desequilíbrios em qualquer tipo de relacionamento.

Depender do outro significa alimentar a intenção de renunciar aos próprios desejos, transferindo o encargo do bem-estar físico, mental e emocional. Significa deixar de ter vontades para subordinar-se às vontades de alguém. As pessoas dependentes tendem a se acomodar e se isentam de quaisquer responsabilidades.

Abafam suas ambições, sua capacidade e seu potencial de buscar seus sonhos e sua felicidade, perdendo a oportunidade de uma troca saudável com alguém. Na realidade, a pessoa dependente faz isso em busca de uma segurança que nunca lhe foi transmitida. É como se uma voz sempre soasse em seus ouvidos:
 "você não é capaz de cuidar de si mesma", indo sempre em busca da aprovação do outro, tornando-se cada vez mais dependente, insegura e insatisfeita.

Será, contudo, que a segurança interna e a aprovação que buscamos é algo que se encontra fora de nós? Psicologicamente, a dependência de drogas, álcool, trabalho, comida ou relacionamento, têm um aspecto em comum: a tentativa de preencher um vazio interno por meios externos. Seguramente, o caminho para auto-aceitação não é esse.

Como temos dificuldade de resolver nossas próprias dificuldades, agarramo-nos a tudo que nos rodeia, como um náufrago a tábuas de salvação. Esperamos que algo ou alguém supra todas as nossas necessidades e, quando isso não acontece, nos frustramos, nos sentimos pequenos e mais rejeitados, culpando inclusive quem não se predispôs a manter a dependência.

Na verdade, o amor e aprovação que se busca, ainda que inconscientemente, é algo que foi negado lá atrás, ou seja, no passado, tornando essa busca no presente em vão, pois na realidade, não se cobra daqueles que ficaram em dívida, mas dos que estão presentes. Nos tornamos escravos das cobranças a nossos "salvadores".

Às vezes, para nos livrarmos da dependência, precisamos aprender primeiramente a viver sozinhos, aprendendo a nos separar das pessoas, voltando a crescer e a cuidar de nós mesmos. Em certas situações, mesmo tendo a chance de crescer, muitos tendem a recuar e a se acomodar, colocando-se até contra aqueles que podem estar incentivando ao crescimento, porque ser independente significa se tornar capaz de se cuidar, de buscar a própria felicidade, de se responsabilizar pelas vitórias e principalmente pelas derrotas. E isto assusta!

Embora a sociedade incentive mais as mulheres à renúncia de si próprias, existem muitos homens que também cultivam o comportamento dependente. Há homens que gostam de ser cuidados e não pretendem perder esse privilégio, seja em relação à mãe ou à esposa. Mas também há mulheres que gostam de manter a sujeição à mãe, ao marido ou aos filhos, gerando um círculo vicioso de dependências.

Quase sempre a dependência evolui para uma relação doentia. Toda relação baseada na dependência comporta uma pessoa independente e, quando este suporta e incentiva a dependência do outro, torna-se o que chamamos de co-dependente e também precisa de tratamento.

O importante é a pessoa se questionar sempre, para entender quando a dependência se torna um fato negativo, que cega e impede de crescer interiormente, tornando a existência um vício da presença do outro. A dependência por vício, ou simbiose, entretanto, caracteriza um quadro patológico e merece atenção.

A complementaridade entre pessoas que se sentem inteiras e têm o cuidado para não pesar para os outros, procurando não apenas receber, mas também dar, resulta em uma troca saudável. Todos ansiamos por isso e ela tem um nome simples: amor. Mas só são capazes de amar efetivamente as pessoas que se sentem livres para escolher novamente, todos os dias, as mesmas pessoas