Atos De Quem Ama

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Verdadeira resposta da igreja para a Homossexualidade

Em meus primeiros anos de conflito sexual, eu nunca pude levantar a minha mão no círculo de oração, ou escola bíblica dominical e dizer: “Ajude-me por que acho que sou homossexual!” Isso era improvável por dois motivos: medo da minha parte, e indiferença por parte da igreja. Honestamente, a solidão foi o lugar onde eu travei verdadeiros combates para me livrar desses males emocionais e sexuais, mas não recomendo a ninguém lutar sozinho. Esse foi um dos motivos que me fizeram a atuar arduamente nessa obra, porque muitos dos que discipulei, lembravam do meu conflito em fase inicial.

Uma das primeiras coisas que eu fiz, depois da minha conversão foi pedir para Deus me capacitar, porque eu queria alcançar vidas aprisionadas pelas mesmas amarras que eu conhecia muito bem. Não queria que o mesmo acontecesse com as pessoas que eu amava. Nunca medi esforços ou distancias porque sei o quanto é terrível suportar um fardo sozinho; ter que disfarçar um sorriso, fingindo que esta tudo bem, mas dentro de si tem um grito sufocado, desistido de pedir ajuda.

Quando a igreja trata com desprezo as pessoas que foram enganadas e seduzidas pela homossexualidade, ela está praticamente jogando o coitado ou a coitada para as ciladas deste século. É inadmissível que alguém que luta contra males tão graves, ao se converter, seja mantido fora do convívio da congregação, e seja tratado com desconfiança e desamor. Ao invés disso, devemos amá-los, cuidar deles como cordeirinhos, para que sejam pastoreados com aconselhamentos bíblicos, sempre visando o bem estar espiritual, emocional e social, até que se tornem ovelhas. Lamentavelmente é muito comum à liderança preocupar-se mais com a quantidade de discípulos e líderes, formando-os de qualquer jeito, do que doutriná-los para crescerem com o caráter irrepreensível de Cristo.

A igreja facilita a entrada da homossexualidade quando concorda com o pecado, ou “cruza os braços” diante da prática. Simplesmente agem com desamor e não vive o amor que pregam com tamanha empolgação em seus púlpitos. Negam ajuda a homossexuais, ou qualquer outra vítima da imoralidade sexual, e os impedem de beberem o cálice da salvação de Jesus Cristo.

Vejo que os principais programas de rádio e televisão evangélicos no Brasil, com freqüência apresentam debates que confrontam abertamente o movimento homossexual. Eles ensinam que tal pratica é um pecado, e isso é muito interessante. Falam que a homossexualidade é uma conduta vergonhosa para quem pratica, mas esquecem de ensinar como podemos ministrar para eles, de maneira que eles venham conhecer o amor de Deus. Muitos nos convocam a lutar contra eles, mas poucos nos ministram como ajudá-los a resolver seus problemas.

A Homossexualidade é uma conduta vergonhosa, sem dúvida nenhuma. Mas, somente para os homens, para Deus é um pecado como outro qualquer. E uma hipocrisia achar que é um pecado pior do que os outros. Não se trata de uma simples possessão que pode ser resolvida com uma gritaria de crentes fanáticos, não é culpa somente da “pomba gira”, mas é o resultado de uma cultura decadente, que perdeu os valores familiares e esta iludida com seus excessos de promiscuidade.

Fomos chamados por Deus para fazermos a diferença em um século tão conturbado. A liderança das igrejas precisa compreender no espírito a proposta de redenção que Deus oferece aos homossexuais. Precisamos arregaçar as mangas e colocar a mão no arado, porque a seara já esta pronta e poucos são os ceifeiros dispostos a pagar o preço.

Devo ou não sair do armário?

Sair do armário: significa assumir a homossexualidade e expressar no comportamento e pensamento o estilo de vida gay. Atualmente essa nomenclatura é usada para definir a fase confusa e cheia de dúvidas que alguns adolescentes, e até mesmo adultos, enfrentam em relação à própria sexualidade, e conseqüentemente a identidade. Mas será que a “saída do armário” é realmente a opção mais aceitável para quem está apenas confuso sexualmente?

O processo da saída do armário acontece da seguinte maneira: Primeiramente o adolescente ou mesmo adulto, precisa ter uma identidade sexualmente distorcida (Geralmente causada por traumas familiares, em que não há referencial heterossexual adequado) em seguida, o medo de contato íntimo com pessoas do sexo oposto, e por último a oportunidade de se sentir mais a vontade com o mesmo sexo.

Diante das experiências vividas por inúmeros homossexuais que temos discipulado, percebi que a maioria deles lamenta amargamente o dia que saíram do armário, que acreditaram na mentira de terem conquistado o direito de se sentir livre; Mas tudo é uma farsa, porque o fascinante mundo cor de rosa, de prazeres fáceis e aceitação imediata, não dura muito, mas o necessário para aprisionar o indivíduo na diversidade sexual. 

“Aquele que pratica o pecado não tem paz” Isaías 48:22

Boates, cinemas pornográficos, saunas, reservas florestais, banheiros de shopping, são lugares constantes de pegação, no qual o “recém saído do armário”, pode expor todo seu desejo sexual e satisfazer seu impulso imoral com facilidade, sem nem identificar o nome e com o mínimo de discrição. As primeiras experiências “fora do armário” podem não ser agradáveis, apesar do deslumbramento aparente, muitos ainda enfrentam transtornos psicológicos mesmo depois de se assumirem homossexuais. Mas, os “recém saídos do armário” precisam entender que, na homossexualidade é comum a troca desimpedida de vários parceiros, que denota comportamento compulsivo e preocupação obsessiva com o sexo, massacrando qualquer possibilidade de haver amor verdadeiro entre iguais.

A saída do armário pode, a princípio, parecer prazeroso e excitante, mas esconde um mundo de vícios e solidão. Em nada será satisfatório, só tornará o individuo promíscuo, solitário e vulnerável a riscos aliados ao convívio com garotos de programas, e a exposição a doenças sexualmente transmissíveis. Sem mencionar que o “assumido” será motivo de piadinhas nos ambientes sociais e na própria família.

Observo que muitos homossexuais que procuram o Ministério Atos de Quem Ama para mudar de orientação são rapazes fragilizados que não preenchem os requisitos de machos, foram garotos delicados e sensíveis, humilhados por outros meninos e pela família; crescem enfrentando conflito permanente consegue mesmo e com outros, passam a se habituar no comportamento gay, e a desejar aqueles, que na infância, tiveram raiva e juraram não ser iguais. O senso de masculinidade está debilitado e ele não se acha capaz de ser másculo e satisfazer a pessoa do sexo oposto.

O Evangelho que pregamos é a total restauração de Jesus Cristo em qualquer identidade distorcida e a libertação dos hábitos que o prendiam no vicio sexual. Pregamos a possibilidade da mudança de orientação sexual, e encontramos na Bíblia respaldo para dizer que tudo é possível ao que crêr e ao que perseverar. É possível para o homossexual tornar-se heterossexual, se estiver motivado suficiente pra isso.

Gays no Altar de Deus?

“Mas foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.”
I Coríntios 6: 11


Recentemente, uma igreja de inclusão gay foi inaugurada perto do bairro onde moro, e fui convidado para conhecer a doutrina que eles apresentam para a sociedade. Apesar de respeitar e orar muito pelos homossexuais, eu não sou coerente com esse erro absurdo que é movimento gay cristão. Já existem variados “cristãos” que se denominam gays sem problema nenhum de consciência moral. Em suas igrejas “louvam” a Deus e até há casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Gay não vive em obediência a Deus, e, por consequência a Cristo, ja que as Escrituras mostram homossexualismo como pecado abominável diante de Deus, incompatível com a santidade característica do novo nascimento em Cristo, portanto, incompatível com o ser cristão autêntico.

Aquele que praticou a homossexualidade, ou qualquer outra impureza sexual, e se arrependeu do pecado, não vive mais a prática da iniqüidade e encontra nas Escrituras Sagradas, os desígnios para conquistar o equilíbrio emocional e espiritual, pode e deve, sem dúvida nenhuma, testemunhar a vida de Deus em uma liderança. Mas, é preciso estar submetido ao discipulado porque a mudança de orientação sexual não se adquire da noite pro dia.

Em contrapartida, eu acredito que aquele que pratica o pecado voluntariamente e gosta da prática, não pode assumir nenhuma liderança no Corpo de Cristo, porque não há nenhuma transformação de Deus nele. Seria desqualificar o Evangelho de Jesus Cristo e relativizar os princípios bíblicos, permiti que pessoas que não sofreram nenhuma transformação, que não renasceram em novidade de vida, preguem a Palavra de Deus sem nenhuma propriedade. Se não abandonaram a prática da homossexualidade, então as coisas antigas não passaram, não se fizeram novas. Continuam agindo da mesma maneira. Não houve conversão.

O pecado oculto zomba do sagrado e exalta o profano. E o púlpito é um lugar onde a Palavra de Deus é pregada com veemência, e exige que aqueles que sobem ao altar estejam transformados pelo Sangue do Cordeiro e pautados na Palavra de Deus.

Aqueles que abandonaram a homossexualidade e se converteram a Jesus podem ser aceitos com toda satisfação para atuar como líderes ou pastores no ministério. Isso pode acontecer desde que demonstrem frutos de arrependimento, comunhão com a presença do Espírito Santo, sendo transparentes e coerentes com a Sã doutrina, uma vez que eles possuem experiências pessoais para trabalharem na área de cura interior e libertação.

Como já testemunhei publicamente em igrejas, sites, blogs e no meu livro “Declarações de uma Alma Livre”, eu pratiquei a homossexualidade por muito tempo, mais do que eu gostaria de admitir. A Homossexualidade que eu enfrentei tinha raiz no desesperado desejo de amor e afirmação advinda de relacionamento com meu pai, além de profunda insegurança e dúvidas quanto a minha própria masculinidade. Troca de parceiro, risco de vida e transtorno emocional foi tudo o que recebi fazendo parte da subcultura gay.
Mas, eu não aceitei o falso destino que a homossexualidade reservou pra mim, eu queria ser livre e não prisioneiro de desejos impuros. Entreguei a minha vida a Cristo, passei a viver em novidade de vida, desfiz laços de desvios sexuais, submetendo-me ao controle de Cristo e ao que a Bíblia Sagrada decretou para as minhas emoções e sexualidade.

Muitos das pessoas que evangelizei que eu acompanhei, que no passado envolveram-se em desvios sexuais, e buscaram transformação na conduta, hoje são lideres, alguns pastores e outros missionários. Tudo o que eles fizeram contrário a Bíblia Sagrada, não foi mais poderoso e eficiente do que o Sangue do Cordeiro de Deus, que nos purifica de toda iniqüidade e apaga todas as vergonhas. Sendo assim, eu entro em concordância com as Sagradas Escrituras e digo que gays, tal como o assassino, o idolátra e a prostituta só devem ir ao altar de Deus para se arrependerem de seus pecados, e não para pregarem uma conduta que não agrada a Deus.